6. Sinais da cozinha Examine a cozinha desde o frigorífico ao forno.
- Alimentos fora de prazo.
Todos compramos mais do que precisamos.
Procure por sinais de que a comida não está apenas estragada, mas que está a ser consumida – bolor, leite azedo, ou datas de validade expiradas à muito, por exemplo.
- Itens iguais em excesso.
Dez garrafas de ketchup? Mais flocos do que podem ser comidos num ano?
Excessos frequentemente revelam que a pessoa não se consegue lembrar do que tem em casa quando vai à loja.
- Um congelador cheio de refeições rápidas.
O seu familiar pode comprá-los por conveniência, mas jantares congelados tendem a não fazer uma dieta saudável.
Se não há muita comida fresca na casa (porque é muito difícil para a pessoa adquiri-la ou cozinhar), o seu familiar pode estar pronto para ter ajuda através da preparação de refeições.
- Máquinas avariadas.
Verifique-as todas: microondas, cafeteira, torradeira, máquina de lavar e secar roupa… qualquer dispositivo que você sabe que o seu familiar usa (ou costumava usar) no dia-a-dia.
- Sinais de fogo.
O fogão exibe sinais de fogo?
Existem panelas com o fundo chamuscado?
Ou pegas de cozinha com bordas queimadas?
Procure também por extintores de incêndio parcialmente (ou totalmente) descarregados, detetores de fumo que foram desligados…
Acidentes acontecem. Pergunte pela história por detrás do que encontrar.
Incêndios acidentais no lar são um perigo comum para adultos mais idosos.
Se verificar uma conjugação destes problemas está na altura de substituir o fogão a gás por um aparelho elétrico, ou convencer o seu familiar a deixar de cozinhar e passar a ter apoio no domicilio nessa tarefa.
- Um aumento do uso de pronto-a-comer ou cozinhados mais simples.
Uma mudança na capacidade física ou mental pode explicar a redução na complexidade das receitas ou escolhas alimentares.
7. Sinais da Casa O mais óbvio pode ser difícil de ver.
- Muita desordem.
Incapacidade de deitar coisas fora pode ser um sinal de um problema neurológico ou físico.
Obviamente que é mais preocupante numa pessoa que geralmente é arrumada do que numa que sempre viveu em desordem.
Papeis ou brinquedos do animal de estimação no chão criam um risco aumentado de queda.
- Sinais de fraca arrumação.
Derrames que não foram limpos são um sinal comum de demência – a pessoa já não tem a capacidade para ser arrumada.
Mantenha-se atento a teias de aranha, bolor na casa de banho, poeira grossa, ou outros sinais de negligência.
Limitações físicas podem significar que o seu familiar precisa de ajuda com a limpeza.
- Casa de banho suja e em desordem.
Um cenário comum: O seu familiar faz um esforço para arrumar a casa, mas negligencia a casa de banho.
Ou a casa de banho para visitas é limpa, mas não aquela que a pessoa usa. Aqui pode ver uma imagem mais verdadeira do estado do seu familiar.
8. Sinais de Animais de Estimação e de Plantas
Verifique como é que os outros seres vivos estão a ser tratados.
A habilidade de cuidar de animais de estimação e plantas desaparece juntamente com a habilidade de cuidarmos de nós próprios.
- Plantas que estão a morrer, mortas, ou que tenham desaparecido.
A maior parte de nós já viu plantas murchar.
Mantenha-se atento a negligência crónica, especialmente na casa de uma pessoa que costumava adorar plantas.
- Animais que não parecem bem cuidados.
Os problemas mais comuns são: cães com unhas compridas, caixas de areia de gatos que não tenham sido mudadas recentemente, ou peixes mortos no aquário.
Má preparação, superalimentação e subalimentação são outras bandeiras vermelhas.
Fonte: caring.com