Os onze sinais | Parte 1 & 2

A decisão de ajudar um idoso a sair da casa atual é difícil emocionalmente e fisicamente.

Acima de tudo, você quer que o seu familiar esteja seguro e bem.

Você pode-se perguntar:


Como posso ter a certeza de que o meu familiar não deve continuar a viver sozinho?

Embora cada situação seja diferente, sugerimos que, esteja atento aos 11 sinais seguintes, que lhe darão algumas informações valiosas para ajudá-lo a compreender que o seu familiar necessita de apoio no domicílio.

1. Grandes Sinais. Os mais óbvios de que algo está errado.

  • Acidentes recentes ou quase-acidentes que possam ter ocorrido.

O seu familiar teve uma queda? Houve um susto médico (ou pior)?

Quem respondeu e quanto tempo demorou?

Acidentes acontecem, mas com o envelhecimento a probabilidade de os acidentes voltarem a acontecer sobe drasticamente.

  • Recuperação lenta.

Como é que a pessoa do qual você está a cuidar está a recuperar?

Como é que ele enfrentou a doença mais recente (por exemplo, uma gripe ou constipação)?

Ele foi capaz e estava disposto a procurar cuidados médicos, ou a gripe do ano passado evoluiu para uma situação muito pior?

  • Um problema de saúde de longa duração que se está a deteriorar.

Problemas progressivos como a demência ou problemas cardíacos podem piorar gradualmente ou rapidamente, mas de qualquer forma, a sua presença significa que o seu familiar vai precisar de mais atenção.

  • Um aumento da dificuldade em lidar com as tarefas da vida diária.

Estas tarefas podem ser daquelas pequenas tarefas que a maioria das pessoas nem sequer considera a possibilidade de serem um problema.

Muitas competências são necessárias para viver de forma independente – vestir-se, fazer compras, cozinhar, lavar a roupa, gerir os medicamentos, e assim por diante.

Os médicos, assistentes sociais, e outros especialistas geriátricos avaliam essas competências como parte de uma avaliação funcional. Ter dificuldades nessas tarefas pode ser determinante na decisão de optar por apoio domiciliário.

2. Sinais mais subtis. Dê um abraço ao seu familiar.

  • Perda de peso percetível.

Será que a pessoa se sente mais magra do que o normal?

As roupas estão mais largas?

Muitos problemas de saúde, desde depressão até cancro, podem causar perda de peso.

Uma pessoa que está a ter problemas em ir fazer compras ou de se lembrar de como cozinhar (ou comer) pode perder peso.

Verifique o estado do frigorífico e observe como a pessoa prepara a comida.

  • Aparência mais frágil.

Sente alguma coisa de diferente na força e constituição da pessoa ao abraça-la?

O seu familiar consegue levantar-se facilmente de uma cadeira?

Será que ela ou ele parece instável ou incapaz de equilibrar-se?

Compare essas observações com a última vez que viu a pessoa

  • Ganho de peso percetível.

As causas comuns incluem uma lesão que faça a pessoa mover-se mais lentamente; diabetes e demência (quando alguém não se lembra que comeu, a pessoa pode fazer refeições e lanches durante todo o dia).

Uma pessoa com problemas de dinheiro pode escolher menos alimentos frescos e mais bens embalados ou massas e pão.

  • Odor corporal estranho.

Infelizmente, um abraço pode revelar mudanças nos hábitos de higiene pessoal.

As causas vão desde problemas de memória, depressão, e outras doenças físicas.

  • Alterações na aparência.

O cabelo e maquilhagem da pessoa parecem estar bem? As roupas estão limpas?

Se alguém que costumava usar camisas bem passadas passou a usar uma camisa manchada, desabotoada ou sem passar a ferro, essa pessoa pode ter perdido a habilidade de manipular botões ou um ferro de engomar, ou até mesmo ter perdido a noção da aparência cuidada.

Um homem anteriormente barbeado que passou a apresentar-se com uma barba desgrenhada pode estar-se a esquecer de fazer a barba (ou esquecer de como fazer a barba).

Este artigo faz parte de uma sequência de posts que será lançado quinzenalmente.

Fonte: caring.com

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