3. Sinais Sociais: Pense sobre as relações sociais da pessoa.
- Procure por sinais de amizades ativas.
Será que o seu familiar ainda se reúne para almoços ou passeios com amigos?
Ainda visita vizinhos, ou participa em atividades religiosas ou outros eventos de grupo? Será que ele ainda fala sobre os outros ou mantém um calendário de compromissos?
A falta de companheirismo está associada à depressão e a problemas cardíacos em adultos mais velhos. Se os amigos já morreram ou se mudaram, incentivar o idoso a frequentar locais onde tenha companhia pode ser uma salvação.
- Sinais de que seu familiar deixou de participar em atividades e interesses.
Existe algum passatempo abandonado? Um cartão de biblioteca que caiu em desuso?
Há muitas razões para as pessoas desistirem de passatempos, mas abandonar tudo e mostrar interesse em quase nada é uma bandeira vermelha para depressão.
- Dias passados sem sair de casa.
Isto às vezes acontece porque a pessoa já não consegue conduzir ou tem medo de usar os transportes públicos sozinha, ou não tem um companheiro para fazer companhia.
Enquanto que muitos adultos mais velhos temem ser “trancados” num lar, muitas dessas instalações oferecem passeios regulares que podem mantê-los mais móveis e ativos.
- Existe alguém que faça visitas regulares?
Se não você ou outro membro da família, quem é que faz isso?
Será que o seu familiar está disposto a considerar um sistema de segurança, um sistema de alarme pessoal, ou um serviço de chamadas diárias?
- Esse acontecer o pior?
Se houver um incêndio, terramoto, inundação ou outro desastre, existe alguém pronto a ajudar?
Será que o seu familiar compreende o plano de emergência?
4. Sinais da Correspondência: Veja o correio do seu familiar.
- Pilhas de correio espalhados pela casa.
Encontrar lotes de correio espalhados deve causar preocupação sobre como as contas, seguros e outros assuntos estão a ser geridos.
- Correspondência pessoal não aberta.
Todos nós evitamos publicidade não endereçada, mas poucos iriam ignorar uma carta à moda antiga escrita à mão.
- Contas fechadas.
Isto pode indicar que seu familiar está a ter dificuldade em gerir as finanças – um dos primeiros sinais mais comuns de demência.
- Cartas de bancos, credores, ou seguradoras.
Cartas comerciais de rotina não são preocupantes.
Mas é alarmante se elas forem relativas a pagamentos em atraso, acidentes recentes, ou outros eventos que causem preocupação.
- Cartas suspeitas.
Os adultos mais velhos são muitas vezes vulneráveis a esquemas fraudulentos.
Mesmo aqueles que sempre foram prudentes em matérias fiscais são vulneráveis se estiverem a ter problemas cognitivos (um sinal comum da doença de Alzheimer).
Algumas instituições de caridade dirigem-se aos mesmos doadores repetidamente, e o seu familiar pode não se lembrar de ter doado pela primeira vez.
- Revistas não lidas.
A pessoa pode inadvertidamente ter assinaturas com renovação automática que não precisa.
5. Sinais da Condução: Faça um passeio com o seu familiar ao volante.
- Riscos ou mossas no carro.
Observe o carro ao entrar e sair.
Danos podem ser sinais de condução negligente.
- Veja se a pessoa utiliza o cinto de segurança.
Mesmo as pessoas com demência leve geralmente seguem os conceitos básicos da rotina de conduzir.
É preocupante se ele ou ela se esquecer desta etapa.
- Sinais de tensão, preocupação, ou de a pessoa ser distraída fácilmente.
A pessoa pode desligar o rádio, por exemplo, ou não estar disposto a se envolver em uma conversa durante a condução.
Ele pode evitar determinadas rotas, conduzir em auto-estradas, ou à noite e na chuva – uma espécie de auto policiamento, mas também um sinal de mudança de capacidade.
- Sinais de condução perigosa.
Pessoas cuja capacidade de condução está prejudicada são mais propensos a conduzir demasiado próximos do carro da frente, sair da faixa, conduzir muito abaixo do limite de velocidade, reagir lentamente a luzes ou a outros carros, e trocar até os pedais.
- Luzes de advertência.
Veja o painel de instrumentos do carro.
Será que o carro tem combustível suficiente, tal como os restantes líquidos?
Se todos ou alguns destes sinais de alarme se verificarem está na altura de abordar o seu familiar sobre o assunto de deixar de conduzir. Se necessário, aborde o médico competente para este não passar o atestado de renovação da carta de condução.
Fonte: caring.com